quarta-feira, 3 de setembro de 2008

MENSAGEM EPISCOPAL AOS JOVENS

Encontro Diocesano de Juventude
Catedral Anglicana do Bom Samaritano
Recife, 30 de agosto de 2008.

Mensagem Episcopal aos Jovens

“Combata o bom combate da fé”
1 Tm 6:12a

Meus queridos irmãos e irmãs,
Eu vos saúdo esta manhã com a
Graça e a Paz do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Gostaria de expressar a minha mais profunda alegria com a realização desse evento, com a presença de vocês, integrantes de diversas Paróquias e Missões, em um momento de adoração conjunta, de louvor conjunto, de estudo conjunto, de planos conjuntos, na unidade de sentimentos, no congraçamento como parte vital da família diocesana.

Como ex-assessor, por mais de dez anos, da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB), trabalhando com jovens, secundaristas e universitários, em vários Estados do País, o meu chamado, o meu coração e a minha visão estiveram sempre com a juventude.

Sonhei em ter nas organizações paroquiais de mocidade e em uma forte Secretaria Diocesana de Juventude uma das marcas do meu Episcopado. Quase onze anos depois, é lamentável constatar que esse sonho nunca foi realizado, e que essa é apenas a segunda vez que tal evento vem a acontecer, e, mesmo assim, como um número, de participantes e de comunidades representadas, muito aquém do possível.

Há poucas décadas, um encontro continental de líderes de uma das confissões cristãs da América Latina, constatou, acuradamente, que este é um Continente de duas maiorias: a maioria sócio-econômica dos pobres, e a maioria etária dos jovens. Um Continente de jovens e de pobres. O Cristianismo para ser relevante nessa parte do mundo tem que priorizar esses seguimentos, sem que isso signifique descaso para com os demais.

A juventude não é somente o futuro da Igreja, pois as Igrejas sem jovens vivem a sua morte anunciada, e, como tem acontecido, principalmente na Europa e na América do Norte, elas estão desaparecendo, fechando as suas portas, ou transformadas em museus, com o enterro do último ancião. O que vemos na África, na Ásia e na América Latina é um quadro, em geral, animador, pela presença dos jovens nas comunidades de fé. Os jovens de hoje garantem que haverá Igreja amanhã.

Repito: a juventude não é somente o futuro da Igreja, ela é o presente da Igreja, na força do seu vigor, na generosidade dos seus ideais, na capacidade de dar a Igreja o sabor do seu tempo e do seu lugar.

Há alguns anos, um jovem me dizia: “Há pastores que parecem que nunca foram jovens”, pois não dialogam com os jovens, não escutam os jovens, não valorizam os jovens, não abrem espaços para os jovens, desconfiam dos jovens, têm medo dos jovens, ou os ignoram. Outra jovem reclamava: “Os nossos pastores não nos valorizam porque nós não temos dinheiro”.

Sou de uma geração que conheceu fortes movimentos de mocidade nas diversas denominações evangélicas brasileiras, com seu departamento espiritual, seu departamento social e seu departamento intelectual, em que, entre congraçamentos e sonhos, se debatia as grandes questões do país e do mundo, à luz das Escrituras e da História da Igreja. Esse dinamismo foi fortemente afetado com a Ditadura Militar, que nos reprimiria por três décadas, e nunca foi inteiramente recuperado. Com a repressão dos fundamentalistas aos movimentos denominacionais, foram os movimentos interdenominacionais, como a ABU, que serviram de espaço para os jovens daqueles anos difíceis.

Naquele tempo, os jovens tinham as suas próprias diretorias, se autogovernavam, tendo um clérigo ou oficial leigo como mero Capelão ou conselheiro. Hoje o que se vê são movimentos para os jovens e não de jovens. Movimentos para os jovens dirigidos, controlados, pelos adultos. Os jovens não podem pensar, nem liderar. Há um medo da juventude. Ela hoje é chamada a ficar cantando corinho, dando pulinho, entrando em transe no templo e fazendo pic-nic fora dele, mas nunca pensando, nunca propondo, nunca liderando. De pulo em pulo, em sua alienação, ele/ela deverá envelhecer, se tornar adulto, ser pai, e, somente então, será considerado uma pessoa normal e confiável.

Por todo esse Brasil a fora há milhões de jovens que estão fora das Igrejas, fora do Evangelho, alguns entregues à idolatria, à superstição, ao esoterismo, à magia; outros vivem o hedonismo do consumismo e do prazer, alienados e estrangeirizados, buscando o ter e não o ser; outros, ainda, estão entregues ao alcoolismo, às drogas, à delinqüência. Isso quando nos referimos aos jovens ricos ou aos jovens de classe média. O que dizer dos sofridos jovens trabalhadores urbanos, e dos mais sofridos ainda jovens trabalhadores rurais, batalhando pelo pão de amanhã, roubados em seus sonhos?

Há um mundo desorganizado, há um país corrompido, violento e injusto, que nunca mudará, se homens e mulheres que foram alcançados pela Graça de Deus, que foram renascidos, que foram convertidos, que foram mudados, não se transformem em canais de mudança, em agentes de transformação histórica nas mãos de Deus.

Isso nunca acontecerá se os jovens cristãos se mantiverem em seu mundinho fechado, protegido, medíocre, alienado, irrelevante. Não precisamos de igrejeiros, mas de discípulos de Cristo, de missionários que buscam ganhar outros para Cristo, sabendo e compartilhando o Plano de Salvação, descobrindo e exercendo os seus dons, descobrindo e exercitando a sua vocação, pagando o preço do discipulado, negando-se a si mesmo, carregando a cruz. Que tipo de Igreja temos? Que tido de programação para jovens elas promovem? Que tipo de jovens elas estão formando?

Um dado extremamente preocupando com o Brasil é que quanto mais aumenta o número de cristãos, mais aumentam os nossos problemas. O esperado seria que o aumento do número de cristãos resultasse, necessariamente, por sua influência benéfica, por seu papel de sal e luz para o mundo, por sua participação, na redução desses problemas, e não no aumento. Não estaríamos falhando, ao apresentarmos um Evangelho apenas parcial, mutilado, sem desafios, sem riscos de martírio?

Vocês fazem parte de um dos ramos mais antigos e mais sérios do Cristianismo, que é o Anglicanismo. Vocês são herdeiros de ricos ensinamentos e profundos ensinos, de memoráveis exemplos. Vocês integram uma família da fé presente em 164 países, com quase 80 milhões de filiados. Vocês já tomaram consciência disso? Vocês conhecem a sua Igreja?

Sua Igreja – a Igreja Anglicana – tem como pilares as Sagradas Escrituras, as doutrinas contidas nos Credos, os Sacramentos instituídos por Cristo e o sistema de governo Episcopal, dirigido pelos Bispos, sucessores dos apóstolos. Vocês já pensaram nisso?

Sua Igreja vos propõe uma vida missionária, que inclui a proclamação do Evangelho, a integração comunitária, o conhecimento dos ensinos de Deus, o serviço amoroso ao próximo necessitado (como o Bom Samaritano), e a capacidade de defender a vida e se levantar contra as estruturas iníquas do nosso mundo e do nosso país. Vocês já assumiram essa missão integral?

Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs,

As pesquisas nos demonstram que é entre os 15 e os 25 anos de idade que as pessoas tomam as mais importantes decisões de suas vidas, inclusive no plano religioso. É nessa idade que a maioria das pessoas se converte. E, quanto mais cedo nos convertermos, mais tempo teremos nessa vida para servirmos ao Senhor e ao Seu Reino. É nessa idade que sonhamos, que almejamos, que estabelecemos alvos, metas, objetivos, propósitos para a nossa existência. Essa é a idade propícia, sob a iluminação do Espírito Santo, para estabelecermos um projeto de vida.

Você tem um projeto de vida? Ou os seus dias vão correndo, um atrás do outro, com uma noite no meio? Quem dá a pauta para o seu viver: a televisão? A escola? Os amigos? Os parentes? Deus é consultado? Você quer apenas “vencer na vida”, segundo uma visão materialista, ou ter uma “vida vitoriosa”, segundo a vontade de Deus? Para muitas Igrejas, o que se propõe para os jovens é um aparentemente seguro “triângulo de felicidade” (Lar-Trabalho-Igreja), na realidade um “triângulo da mediocridade”, um “triângulo da irrelevância”, um “triângulo da desobediência”. Algo para quem ouve a voz acomodatícia de Pedro no Monte da Transfiguração, e não a voz desafiadora de Jesus.

Sem sabermos o que se passa no mundo e no Brasil, sem sabermos o que Deus quer que façamos no mundo e no Brasil, não seremos discípulos. Discípulos ausentes dos grêmios estudantis, dos diretórios acadêmicos, dos sindicatos, das associações profissionais, das associações de moradores, dos partidos políticos, dos movimentos sociais? Discípulos que tornam as Igrejas em armazéns de secos e molhados, empilhando sacas de sal e caixas de lâmpadas? Onde está o ide? Onde o sal da terra e a luz do mundo? Conhecer o mundo, discernir o mundo, interceder pelo mundo, agir no mundo.

Paulo, apóstolo, tinha como um dos seus discípulos mais queridos um jovem líder. O seu nome era Timóteo. Paulo escreveu duas cartas para ele que estão em nossas Bíblias, e que eu aconselho que vocês leiam. Paulo agradecia pela vida de Timóteo, pela solidez do seu conhecimento e de sua fé, e que ninguém deveria desprezar a sua mocidade. Paulo encarregou Timóteo de grandes tarefas, mostrou os desafios a serem enfrentados fora e dentro da Igreja e as pistas para a missão. Timóteo era um jovem de oração e de conhecimento da Palavra. Timóteo era um jovem de comportamento exemplar. Timóteo era sólido na sã doutrina e combatia as heresias. Timóteo era um companheiro de luta e de ministério do apóstolo das gentes. Timóteo tinha uma vida missionária. Ele não era um mero espectador, um freqüentador da igreja-clube, ou alguém que apenas ouvia e não praticava. Timóteo era um combatente: um combatente do bom combate da fé!

Ao final da sua primeira carta (1 Tm 6:20), Paulo diz: “Timóteo, guarde o que lhe foi confiado”.

Meus amados irmãos e irmãs,

Vivam, sob o Espírito Santo, esse dia 30 de Agosto de 2008! Vivam, falem e escutem, aprendam juntos com seus companheiros de outras Paróquias e Missões dessa Igreja maior, que é a Igreja-Diocese. Se enriqueçam com a unidade no essencial e com a diversidade no acidental. Riam e chorem juntos. Sonhem juntos. Que esse dia seja algo mais que um evento cronológico, mas um acontecimento do kairós de Deus em suas vidas.

Vocês já foram chamados, já foram alcançados pelo amor de Deus. Agora Ele quer moldar em cada um de vocês o caráter de Cristo. Alguns estão sendo chamados para o Ministério Ordenado, e não fujam desse chamado, pois não serão felizes enquanto não disserem “Sim” para Deus. Outros estão sendo chamados para uma vida missionária em suas profissões, mais do que profissões, vocações.

Somos enviados ao mundo como embaixadores do Reino de Deus, e Ele nos confiou uma mensagem e uma tarefa de reconciliação: reconciliar as pessoas com Deus mediante Jesus Cristo, reconciliar a Igreja pelos laços de afeição, reconciliar as organizações e as estruturas com os valores do Reino, de Justiça e de Paz. A Palavra de Deus nos ensina que não há verdadeira paz sem justiça, que a paz é fruto da justiça.

Um país marcado pela corrupção, pela violência e pela injustiça social. Uma Igreja marcada pelas divisões carnais, pelo caciquismo, pela importação desordenada de tudo que vem do estrangeiro, pelo legalismo, pelo moralismo, pelo emocionalismo, pelo sincretismo, pela insensibilidade e irresponsabilidade social. Uma Igreja que não se integra à grande Igreja, o Povo da Nova Aliança, seus ramos históricos, como o nosso Anglicano, à sua regionalidade, como a nossa Diocese.

Esse é o mundo que vocês têm, e não outro. Deus não vai mandar anjos para solucionar esses problemas. Ele concedeu essa honra a vocês. Todo poder vem d’Ele. Todo discernimento vem d’Ele. Mais do que mera existência, vida, e vida em abundância, que é a vida em obediência.

Receba desse seu Bispo e Pastor um abraço fraterno, sentimentos ternos, solidariedade e encorajamento.

Concluo com Paulo fechando a sua segunda epístola a Timóteo (II Tm 4:22): “O Senhor seja com o seu espírito. A graça seja com vocês”.

UMA JUVENTUDE EVANGELIZANDO PELA PAZ - REV. MAURÍCIO AMAZONAS, OSE


O QUE É EVANGELISMO? SEGUNDO A BÍBLIA...

Evangelismo é a atitude obediente da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo para anunciar o Evangelho do Reino de Deus, para todas as pessoas, em todos os tempos e lugares: “ensinando e batizando” (Mt 28.19-20; Mc 16.15-16);
Evangelismo é anunciar ao mundo que temos uma mensagem vinda diretamente de Deus para o coração de todas as pessoas amadas por Ele (Tt 2.11);
Evangelismo é anunciar uma mensagem urgente para que todas as pessoas reconheçam seu estado pecaminoso diante de Deus (Rm 3.23; 6.23), arrependam-se e aceitem a oportunidade de se reconciliar com Ele (At 17.30), pois em breve Ele virá como juiz para acertar as contas com vivos e mortos (2Tm 4.1);
Evangelismo é anunciar todo o conselho de Deus, para todas as pessoas, considerando a pessoa na sua totalidade (At 20.27; Cl 1.28);

COMO SE EVANGELIZA? PELA HISTÓRIA E PELA PRÁTICA...

Com ações criativas e inteligentes. Pode-se e deve-se usar dos mais diversos meios de comunicação, tais como a música, a poesia, a literatura, a pintura, o teatro, o cinema, a dança e as mais modernas formas de arte e de mídia;
Com ações humanitárias. Construções e manutenções de escolas, creches e asilos, bem como nossa assistência aos enfermos, hospitalizados e encarcerados;
Com ações coletivas ou mutirões. Pode-se fazer reparos de manutenção elétrica, hidráulica, consertos e pinturas em Associações de Moradores, Clubes de Mães, ou em casas populares, principalmente em tempos de calamidades;
Com um estilo de vida simples. São Francisco de Assis ensinava aos seus discípulos: “Evangelizem sempre. Se for preciso, falem alguma coisa!”

ENGELIZAÇÃO PELA PAZ! ESTA É A FORMA BÍBLICA E EFICAZ...

Nossa postura deve ser uma atitude de paz. Nossas piores dificuldades são as nossas ações e reações relacionais. Como é a sua direção no trânsito? Nosso discurso, muitas vezes, não é agressivo? Nossas relações amorosas, familiares, profissionais, comerciais e sindicais são marcadas pela violência e pela coerção? Desse modo, fica difícil falar de paz. “Bem-aventurados os pacificadores” (Mt 5.9);
Evangelização é o anuncio da mensagem do nosso “Príncipe da paz” (Is 9.6). Jesus Cristo é a nossa paz. Ele veio para anunciar a paz e desfazer a inimizade que estava posta entre nós e Deus, e entre os seres humanos (Ef 2.14-17; Cl 1.20)

domingo, 31 de agosto de 2008

Encontro Diocesano de Juventude

Após um hiato de 9 anos, na data de 30 de agosto de 2008, foi realizado o 2º Encontro Diocesano de Juventude, no episcopado do bispo diocesano D. Robinson Cavalcanti.


O Encontro ocorreu nas instalações da Catedral Anglicana do Bom Samaritano, em Boa Viagem, e teve como um dos palestrantes o Wolô, músico filho de ucranianos e nascido em São Paulo. Wolô apresentou aos jovens um outro estilo de louvor, muito mais elaborado, cheio de belos acordes, e com letras que fogem da perspectiva do EU, mostrando que, nas palavras do próprio músico, para que Cristo apareça, é necessário que nós estejamos cada vez mais diminuindo.

























































O Encontro foi um marco na história da Diocese do Recife, e apontou para o início de uma série de realizações que virão a ser desenvolvidas pela juventude diocesana, que ontem incorporou a máxima de se empenhar na promoção da paz.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

WOLÔ

Wolodymir Boruszewski é dotado de inteligência aguda e pensamento afiado. De origem ucraniana, tem nome impronunciável que os amigos transformaram no carinhoso Wolô.Canta baixo e suave. Poeta. Alguém comparou sua produção musical com a de Chico Buarque. Sua composição destoa melodia fácil e das letras sem novidade. Recria a língua como um literato e dificulta o tom para torná-lo novo. Wolô é criador. Sua métrica sofisticada se firma misteriosamente em um ambiente simples e profundo.Wolô dedica-se a um louvor Cristocêntrico, que foge da perspectiva antropocêntrica presente na grade maioria dos grupos evangélicos da atualidade, que estão muito mais próximos das bandas de punk rock, com suas letras curtas e seus refrões repetitivos, do que de grupos que tenham por foco a mensagem da cruz, o martírio e a perseverança do crente, muito mais do que o “eu quero minha benção” e “Deus trará de volta tudo pra você”. A letra abaixo é do seu CD Espiritualmente.

MINHA CRUZ
Jesus, Tua cruz foi pesada.
O teu rosto exposto ao horror;
Tua estrada foi dor, sede arfante teu fel,
Teu instante sem céu por amor..
Foi meu ego que os pregos cravou
Mas teu cravo esse escravo livrou
E hoje lembro da dor que teu corpo sofreu
Para um membro do corpo ser eu...
E hoje lembro da dor que teu corpo sofreu
Para um membro do corpo ser eu.

WOLÔ ESTARÁ PRESENTE EM NOSSO ENCONTRO DIOCESANO DE JUVENTUDE.

NÃO PERCA ESTE EVENTO! INSCREVA-SE E PARTICIPE!!!

domingo, 3 de agosto de 2008

ENCONTRO DIOCESANO DE JUVENTUDE


ENCONTRO DIOCESANO DE JUVENTUDE
JUVENTUDE UNIDA PROMOVENDO A PAZ!





"Melhor é serem dois do que um (...)"
(Ec 4: 9a)
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou(...)" (Jo 14: 27a)

DIA: 30/08/2008
LOCAL: CATEDRAL ANGLICANA DO BOM SAMARITANO
BOA VIAGEM - RECIFE - PE
HORÁRIO: das 8h30 às 17h
NÚMERO DE VAGAS: 200

VALOR DAS INSCRIÇÕES:
ATÉ O DIA 15 DE AGOSTO: R$ 10,00
APÓS O DIA 15 DE AGOSTO: R$ 15,00


PARTICIPE DESTE EVENTO QUE TERÁ PALESTRAS,
MUITO LOUVOR E ADORAÇÃO.


PRESENÇA DO BISPO DIOCESANO: REVMO. DOM ROBINSON CAVALCANTI
E DO MUSICISTA DA ABU (ALIANÇA BÍBLICA UNIVERSITÁRIA): WOLODYMIR BORUSZEWSKI [WOLÔ] (SP),DENTRE OUTROS.


INSCRIÇÕES NA SUA IGREJA OU POR DEPÓSITO BANCÁRIO:


BANCO DO BRASIL
AGÊNCIA: 3613-7
CONTA POUPANÇA: 38.205-1
VARIAÇÃO: 01
EM NOME DE: LUCIANO BEZERRA DE VASCONCELOS JR.


OBSERVAÇÃO: No caso de inscrições via depósito bancário, na data do encontro trazer comprovante de depósito. A ausência do mesmo implicará no não-recebimento do material e perda do direito ao almoço e lanche.


OBSERVAÇÃO 2: Para depósito bancário enviar uma cópia do compprovante de depósito para o e-mail da secretaria de juventude (secret.juventude@gmail. com) Até o dia 15 de agosto.



MAIORES INFORMAÇÕES:
FREI LUCIANO JR, OSE (SECRETÁRIO DIOCESANO DE JUVENTUDE)
FONES: (81) 9181-5251 / 8878-4186


PARTICIPE! COLABORE! APÓIE!


ESTÁ IMPERDÍVEL!!!

sábado, 3 de maio de 2008

O CALENDÁRIO LITÚRGICO

Imaginemos uma dona de casa preparando a lista de compras do mês. Acredito que ela deverá colocar em ordem no papel aqueles itens que serão mais importantes, que deverão ser comprados prioritariamente, e em seguida, acrescentará aqueles que são necessários, porém, não tão prioritários. Isso é feito para se prevenir contra situações em que o capital seja insuficiente para comprar todos os itens da lista. Podemos fazer uma comparação semelhante com relação à liturgia.



Semelhante ao exemplo da dona de casa, organizar a liturgia é um caso de planejamento. Denise Frederico[1] aponta que “fazer liturgia é como projetar uma casa” (2004, p. 15). A liturgia serve para projetar e preparar toda a estrutura do culto cristão. Um culto cristão sem liturgia é semelhante a um time de futebol sem estratégia, ou seja, desorganizado. É para isso que serve a liturgia, para zelar pela organização do culto. Quem organiza a liturgia, ordena as partes do culto, de acordo com as suas concepções de culto e de acordo com a doutrina da denominação a qual pertença.



A liturgia serve para desenhar o culto, e todos os elementos verbais e não verbais fazem parte dela. Os elementos verbais seriam todos aqueles onde há a verbalização de quaisquer palavras, sejam proferidas pelo oficiante ou pela congregação, já os não-verbais seriam todos os símbolos que estão presentes no templo (cruzes, imagens, velas, altar, cálice, etc.), bem como as coreografias, vestes sacerdotais e o sodalício do altar para nós anglicanos.



Em nossa liturgia anglicana, temos a exposição do plano de salvação, que nos lembra, por meio do rito eucarístico, a morte e ressurreição de Jesus. Nossa liturgia enfatiza também o fato de que Deus se fez homem, habitou entre nós, e Se entregou em sacrifício pelo perdão dos nossos pecados, mostrando o que está contido em João 3: 16, que diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Todos os Domingos, por meio do pão, que simboliza o corpo de Cristo, e do vinho, que representa o Seu sangue, entregues à congregação no sacramento da Ceia do Senhor, lembramos ainda que Jesus subiu aos céus, mas crendo que voltará para buscar aqueles que Lhe foram fiéis (a segunda vinda). Vale aqui enfatizar que cremos na presença real de Jesus Cristo no momento da ceia, mas não na transubstanciação, como crêem os católicos romanos. Pelo culto celebramos todas as maravilhas que Deus fez e as muitas que ainda o fará.




Uma estrutura litúrgica básica divide o culto em duas partes: liturgia da Palavra e celebração da Eucaristia. Na primeira parte temos a exposição de trechos das Sagradas Escrituras com momentos de explicação/interpretação dos textos, seguido de um momento de oração de intercessão. A segunda parte está voltada para a celebração da Eucaristia, que começa com o preparo da mesa, seguido da Oração Eucarística, dividida em um momento de diálogo, ação de graças, narração da instituição da Ceia do Senhor, amamnese (reatualização em grego), epiclese (momento em que se pede o envio do Espírito Santo pelo Deus-Pai) e a doxologia de encerramento. A esta estrutura básica, acrescentaram-se, no decorrer do tempo, outras partes, como o Kyrie eleison (Senhor, tem piedade de nós), a saudação do oficiante seguida da coleta (oração do dia e não coleta de ofertas, que tem seu momento específico), o canto do Gloria in excelsis (este acrescentado por volta do ano 1000 d. C), e, mais recentemente, a confissão de fé, por meios dos Credos, sendo um dos mais antigos o Apostólico, o qual geralmente recitamos em nossos cultos dominicais:



Creio em Deus-Pai, Todo-Poderoso criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo Seu único Filho, Nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu; está assentado à mã direita de Deus-Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.




Esta é uma dentre as profissões de fé existentes, surgidas nos momentos em que as heresias cresciam e tornou-se necessários aos cristãos relatar em que criam, reforçando a sua fé.



Dentro da liturgia, temos o chamado calendário litúrgico, “cuja função é dar relevo aos feitos divinos”[2]. Este calendário litúrgico serve para lembrar as datas cristãs mais importantes. Por meio do calendário litúrgico comemoramos os feitos de Deus por meio de Jesus Cristo. Lembramos o que Ele fez e apontamos para o que Ele faz e fará na vida de cada cristão Por meio da ação do Espírito Santo. O calendário serve para guiar as comemorações cristãs durante o ano. Ele caminha ao lado do calendário cívico, mas não em congruência com o mesmo, devido à temporalidade das festas cristãs, que não coincidem com os dias deste.



Dentro do calendário cristão, o dia mais significativo é o Domingo, pois após a morte de Jesus, os cristãos passaram a se reunir no primeiro dia da semana (Domingo), por ter ocorrido neste dia a ressurreição de Seu Mestre. Temos a base bíblica para o culto nos Domingos em Mateus 28: 05-09, Marcos 16: 01-08, Lucas 24: 36-49 e João: 19-23. O próprio significado da palavra Domingo corrobora para os cultos dominicais: Dia do Senhor (em latim: dominicus dies).



O calendário litúrgico é caracterizado pelo tempo comum e pelo tempo não-comum. Este é o mais importante, por ser caracterizado pelos dias mais significativos do calendário cristão. O calendário litúrgico apresenta 3 ciclos: Natal, Páscoa e a seqüência dominical que lembra a ressurreição de Jesus, ocorrida num Domingo.



O ciclo do Natal começa com o Advento, é coroado com o Nascimento do menino Jesus, comemorado no dia 25 de dezembro do calendário cívico, e termina com o Batismo do Senhor Jesus, oito dias depois.



O ciclo da Páscoa tem início com a quaresma, que consiste nos 40 dias que vão da quarta-feira de cinzas até a quinta-feira santa. Com a Semana Santa tem início a celebração da Páscoa, que começa no Domingo de Ramos, que lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e vai até o Domingo da Ressurreição, ápice da semana santa. Esta festa é a mais importante do calendário litúrgico, ou ao menos deveria ser, pois existem igrejas evangélicas que não comemoram a Páscoa pelo fato de que a Igreja Católica Romana também o faz. Em virtude deste preconceito irracional, muitas igrejas preferem celebrar em seus templos festas judaicas que nada tem haver com as cerimônias cristãs do que adotar práticas e cerimônias realmente ligadas às nossas festividades.



Após o Domingo da Ressurreição, tem início o tempo Pascal, que se estende até o Domingo de Pentecostes. Neste ínterim ocorrem duas solenidades: a Ascensão do Senhor Jesus e a festa do Pentecostes, 50 dias após a ressurreição de Cristo.



O tempo comum está associado aos dias em que vamos ao culto dominical para adorar a Deus e está dividido em duas partes: a primeira que vai do dia seguinte ao Batismo do Senhor até a terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas. A segunda parte estende-se da segunda-feira após o Domingo de Pentecostes à véspera do Advento. Dentre as festas temáticas do tempo comum, nós, protestantes históricos, comemoramos o Dia da Reforma (31 de outubro).
O uso das cores litúrgicas obedece ao calendário litúrgico, conforme podemos observar na figura abaixo:



São 6 as cores litúrgicas, introduzidas no culto cristão a partir do século XII. Usa-se o branco na Páscoa e no Natal e ele simboliza divindade, luz, pureza, alegria e vitória. Pode ser substituído em algumas denominações pelo amarelo-ouro. O vermelho lembra o fogo do Espírito Santo e o sangue e é usado no Domingo de Pentecostes, na sexta-feira da Paixão, nos dias de aniversário das igrejas locais e nos dias de ordenação de clérigos. É também a cor dos mártires e do dia da Reforma. O verde é usado no tempo comum e nos dias da semana e simboliza vida, esperança e crescimento. O roxo ou lilás simboliza penitência e serenidade e é usado no Advento e na Quaresma. O azul, que expressa a esperança e, segundo os Metodistas brasileiros, a comunhão, sendo, portanto, a cor ideal para uso no templo. Existe ainda o preto, que é sinal de tristeza e luto, e por isso pouco usado e pouco recomendado em nossa denominação para uso no templo, podendo os pastores usar um típete preto em conferências ou palestras, quando convidados, situações em que sua presença tenha um caráter mais acadêmico do que sacerdotal.




[1] FREDERICO, Denise C. S. O que é liturgia? Rio de Janeiro: MK, 2004.
[2] FREDERICO, Denise C. S. O que é liturgia? Rio de Janeiro: MK, 2004. p. 35.






FONTES:

FREDERICO, Denise C. S. O que é liturgia? Rio de Janeiro: MK, 2004.
BÍBLIA SAGRADA. Almeida Revista e Corrigida. Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

SERMÃO DO PRÉ-ENCONTRO DE JUVENTUDE

SERMÃO: ATENDENDO AO CHAMADO DE JESUS[1]



Base:
Isaías 6: 01-08
Salmo 117
Atos 4: 13-21
Marcos 16: 09-15


PREFAÇÃO


Amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, único Senhor e Salvador de nossas vidas, nossa Igreja é conhecida por ser uma Igreja católica, litúrgica e protestante. Somos católicos porque afirmamos a fé em Cristo, anunciada pelos apóstolos e pelos bispos, seus sucessores. Somos litúrgicos não por formalidade, mas por obediência, pois a palavra liturgia significa “serviço”, e acredito que todos nós desejamos servir a Jesus da melhor forma possível, mesmo reconhecendo que não passamos de servos inúteis e que, o melhor que nós venhamos a fazer, ainda será um mísero esforço dentre tudo que devemos fazer pelo nosso Senhor Jesus. Somo também protestantes, e isso porque afirmamos os princípios contidos no Livro de Oração Comum (LOC), o qual contém os XXXIX Artigos de Religião, que enfatizam a autoridade das Sagradas Escrituras e a Salvação pela Graça, mediante a fé em Jesus.


INTRODUÇÃO


Os textos lidos de hoje nos apontam para uma questão central na vida do crente: o “Ide”. Mas que significado(s) tem esse mandado de Jesus para nós na atualidade? Quais são as implicações de aceitarmos este “Ide” nos dias de hoje? É sobre esse tema que pretendo tratar a seguir.


O “IDE” E SUAS IMPLICAÇÕES


Ao tratarmos do “Ide”, torna-se necessário comentar que a primeira missão dada por Jesus aos apóstolos foi a de evangelizar. A evangelização é a tarefa primeira da Igreja. Mas o que significa evangelizar? Evangelizar é a “apresentação de Jesus Cristo no poder do espírito Santo, de tal maneira que os homens passem a conhecê-lo como Salvador e servi-lo como Senhor, na comunhão da Igreja e na vocação da vida comum” (A Diocese do Recife e Sua Doutrina, 2007, p. 07).


O anúncio do Evangelho é uma missão universal que diz respeito a cada um que aceita esta esperança centrada em Jesus Cristo. O desejo e a ação de transmissão das Boas Novas da Salvação no ambiente de cada um surge, inevitavelmente, na vida de um cristão espiritualmente são. O “mundo a alcançar” são todos os que nos envolvem na família, no trabalho e na vida social, assim como os que estão longe e que podem ser alcançados pelas estruturas da Igreja com essa capacidade.


Em Mateus 28: 19-20, Jesus nos diz: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Aqui vemos uma questão interessante, pois Jesus nos envia a fazer discípulos, o que em nossa realidade atual mostra-se como uma atividade muito difícil, mas nos lembra também que estará conosco nesta jornada, nos dando força, encorajando e ajudando na caminhada! Nós podemos muitas vezes até nos sentirmos cansados, pensarmos até mesmo em desistir, mas Jesus está conosco todos os dias, e não nos deixará vacilar.


Esse “ide’ de Jesus traz algumas conseqüências, e neste momento eu gostaria de apontar algumas delas, lembrando inicialmente aos irmãos que, no passado “os Bispos definiram e defenderam a fé, e foram martirizados”. Não somente os bispos, mas todos os cristãos que defenderam fervorosamente que Cristo é o único caminho, verdade e vida sofreram para não apostatarem de sua fé. Lembremos alguns casos:


1. Estevão: considerado o primeiro mártir do Cristianismo. Patrono da Ordem de Santo Estevão, ordem religiosa de nossa diocese que se constitui como litúrgica e de serviço. Após pregar com tremenda fé e vigor, foi apedrejado e morreu. Atos 7: 59 relata que “apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito”;
2. Pedro: É tido pelos católicos romanos como o primeiro papa. Foi mártir na cidade de Roma em cerca de 66 d.C., durante a perseguição do imperador Nero. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo a pedido próprio, por não se sentir de valor suficiente para morrer da mesma forma que o seu Senhor havia morrido;
3. Paulo (Saulo de Tarso): foi convertido após a Ascensão de Cristo, e embora não tenha convivido com Jesus, era considerado um apóstolo pelos outros, tendo recebido a missão apostólica a partir do próprio Jesus. Dedicou a sua missão especialmente aos não-judeus. Feito prisioneiro em Roma, foi acusado de crimes de falta de lealdade a Roma, e uma vez que era cidadão romano, foi executado por decapitação e não por crucificação.


Jesus não nos promete uma vida de facilidade no momento em que O recebemos como nosso Senhor, antes diz: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Marcos 8: 34). O mesmo Jesus ainda diz: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16: 33). Ele nos diz que nos enviará “como cordeiros ao meio de lobos” (Lucas 10: 03). Mas também nos diz que: “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3: 21).
Gostaria de enfatizar que, embora tenhamos a missão evangelística, o primeiro missionário é o Espírito Santo. Ele prepara o terreno antes da chegada de qualquer missionário humano, lançando as sementes de justiça, de paz e de fraternidade. Somente assim o trabalho evangelizador se tornará fecundo na vida das pessoas que buscam experimentar Deus em suas vidas. Quando lemos o livro dos Atos dos Apóstolos, percebemos que a missão encontra pequenos e grandes obstáculos, mas que são todos vencidos pela força do Espírito Santo. Ele é o Consolador que nos dá força para continuar na caminhada.


CONCLUSÃO


E você, como tem respondido ao “Ide” de Jesus? Como tem correspondido à missão confiada a você por Deus? Deus pede para cada um de nós nos tornemos árvores frutíferas, com bons frutos. Responder ao chamamento de Jesus é estar pronto para enfrentar todos os obstáculos para levar as Boas Novas do Evangelho àqueles e àquelas que ainda não o conhecem, para que possam gozar de Seu imenso amor. O grande sonho de Deus é que ajudemos a construir um mundo novo, cheio de amor e paz onde reine a partilha e a comunhão fraterna.


Ainda há muita coisa pra fazer! Não podemos nos conformar a uma vida cristã de domingueiros. Enquanto estamos em casa, olhando apenas para os nossos umbigos, ou na Igreja apenas cumprindo tabela, preocupados em LIVRAR-NOS do inferno, o inimigo trabalha para desviar aqueles e aquelas que estão em Cristo, LEVANDO MUITOS para as trevas. E muitos se desviam, pois as propostas do destruidor são muito sedutoras. Riqueza, poder, luxúria, e tudo mais que nossas almas pecadoras sentem-se propensas a aceitar.


Devemos aceitar todos os dias a nossa tarefa evangelística, e nossa Diocese, sob direção de DEUS e por meio de muito esforço de nosso diocesano D. Robinson, tem se esforçado para cumprir a sua tarefa missionária, conforme a concepção integral sintetizada pela Conferência da Lambeth (1988), proclamando o Evangelho, ensinando, batizando e instruindo os novos crentes, servindo em amor, procurando atuar de forma a transformar a sociedade e defender a vida e a criação divina.


Temos pago um alto preço por nos mantermos fiéis a ortodoxia bíblica, que rejeita tudo aquilo que não tenha congruência com as Sagradas Escrituras, mas devemos nos colocar como o profeta Isaías, que mesmo reconhecendo a sua imperfeição, se colocando como “um homem de lábios impuros, (...) no meio de um povo de impuros lábios” (Isaías 6: 05), no momento em que o Senhor pergunta: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”, respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6: 08).


Hoje damos um passo muito importante para a construção de um projeto de juventude diocesano, e que possamos ter em mente o desejo de Isaías, e de muitos outros cristãos, de servir ao Senhor, não olhando para os lobos, para os ladrões, para os assassinos, mas fazendo como Paulo, combatendo o bom combate e olhando sempre para o alto, tendo certeza que é de lá que vem o nosso socorro!Que Deus abençoe a todos e a todas! Amém!





[1] Sermão pregado no Pré-encontro de Juventude, realizado em 19/04/2008, na Catedral Anglicana do Bom Samaritano.

domingo, 30 de março de 2008

Reunião com o primaz na Catedral Anglicana do Bom Samaritano


O Bispo Gregory J. Venables, Primaz da Igreja Anglicana do Cone Sul da América está no Brasil visitanado a Diocese do Recife, acompanhado de sua esposa Sylvia, e do Bispo Bill Atwood, Sufragâneo missionário da Igreja Anglicana de Quênia nos Estados Unidos.



Com a excomunhão de nossa Diocese do Recife da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), em 2005, o Bispo Gregory, na qualidade de Primaz, reconheceu as Ordens e Ministérios do Bispo e do Clero daquela Diocese, colocando-a sob a sua autoridade e proteção. Em seu último Sínodo Geral, a Igreja do Cone Sul autorizou a Câmara dos Bispos e o Conselho Executivo a fazer gestões para incluir a Diocese do Recife como um ente permanente.
O bispo primaz esteve ontem em reunião com o Bispo Dom Robinson Cavalcanti e com as lideranças diocesanas, e participous de um Concílio Extraordinário na Catedral Anglicana do Bom Samaritano, no Bairro de Boa Viagem.

O primaz da Igreja Anglicana do Cone Sul, Gregory J. Venables, comentou sobre a situação atual da Comunhão Anglicana ao redor do mundo e apontou para a firmação de vínculos efetivos com nossa Diocese.

Gregory mostrou-se bastante animado com o estreitamento desse laço de união e depois de palestrar para os clérigos e leigos presentes no Concílio Extraordinário da Diocese do Recife, ficou à disposição para questionamentos da parte dos membros presentes.

O mesmo não deixou de responder a nenhuma das questões levantadas e, em todos os momentos informais, mostrou-se como uma pessoa muito divertida, bem-humorada e, mais do que tudo isso, como um homem de oração e um homem de Deus.

Oremos para que o Senhor esteja sempre a abençoá-lo, bem como ao bispo Bill Atwood, que também compôs a comitiva vinda com o primaz.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O MEU PROPÓSITO

Reverendíssimo bispo diocesano Robinson Cavalcanti, reverendos e reverendas (diáconos/as e presbíteros/as), caros irmãos e irmãs em Cristo Jesus, em um texto onde eu me posicionava no tocante às inquietações de um simples seminarista que, no breve caminhar de 4 anos dentro desta diocese, venho alimentando, em parte por desejar dar o melhor de mim à nossa diocese, em parte por desejar o que todos nós desejamos: a consolidação de uma diocese cada vez mais dentro dos propósitos do Reino Celestial e unida na busca desse ideal, me questionava que Hoje se fala muito em Igrejas com propósitos! Mas será que o propósito das mesmas está em congruência com o propósito de Jesus, de nossa Diocese, ou será que apenas de acordo com o plano da sociedade neoliberal e pós-moderna, que relativiza tudo, inclusive o Evangelho, quando é permitido incluí-lo?
Acredito firmemente que nossas paróquias, sem exceção, são todas dirigidas por propósitos que considero dignos de serem considerados dentro dos planos do Senhor:

1. Adoração (Mateus 22.37)
2. Ministério (Mateus 22.39)
3. Evangelismo (Mateus 28.19)
4. Comunhão (Mateus 28.19)
5. Ensino (Mateus 28.20)

Esse cinco propósitos da igreja podem ser claramente percebidos durante toda a Bíblia, mas eles aparecem de forma mais específica em duas passagens clássicas de Jesus: O Grande Mandamento (Mateus 22.36-40 - "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro grande mandamento. O segundo, semelhante a este é: amarás o teu próximo como a ti mesmo.”) e a Grande Comissão (Mateus 28.19-20 - “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco sempre.”), e creio que não deveriam ser apenas os propósitos de nossas Igrejas anglicanas, mas de todas as igrejas cristãs.

Amados a amadas, o pouco conhecimento que tenho do tema me faz crer que toda Igreja possui propósitos que norteiam o seu trabalho. Esses podem ser: a tradição, uma ou mais pessoas, e as finanças, dentre outros. Esses propósitos podem assim, estar ou não em congruência com o plano de Deus para nossas vidas e para a Sua Igreja. Dessa forma, uma Igreja com propósitos em concordância com o plano divino tem ciência que “Muitos propósitos há no coração do homem, mas o desígnio do Senhor permanecerá.” (Pv 19: 21). Quando edificada nos planos do Senhor, a Igreja sabe que "... as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mt 16: 18) e seus pastores podem dizer que “Segundo a graça de Deus, lancei fundamento como prudente construtor ... Porém cada um veja como edifica ... Manifesta se tornará a obra de cada um; porque está sendo revelada pelo fogo [a obra de cada um]... Se permanecer a obra de alguém, esse receberá galardão.” (I Co 3: 10-14).
De acordo com o relato de João 17: 1-26, vemos que o próprio Jesus, praticou estes propósitos em sua caminhada:

Versículo 4 - "Eu te glorifiquei na terra" (ADORAÇÃO)
Versículo 6 - “Manifestei o teu nome aos homens que me deste no mundo.” (EVANGELISMO)
Versículo 8 - “Eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste.” (ENSINO)
Versículo 12- “Quando eu estava com eles, guardava-os ... e protegia-os.” (COMUNHÃO)
Versículo 18- “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” (SERVIÇO)

A igreja primitiva cumpriu estes cinco propósitos, como nos demonstra o relato de Atos 2: 41-47 (“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, ... E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e orações ... Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum ... Diariamente perseveravam unânimes no Templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria ... louvando a Deus ... Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.”)

O apóstolo Paulo explicou estes cinco propósitos em sua carta aos Efésios, capítulo 4: 11-16 (“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço para a edificação do corpo de Cristo. Até que todos cheguemos a unidade da fé (isto e comunhão) e do pleno conhecimento do Filho de Deus (discipulado que leva a maturidade), à medida da estatura da plenitude de Cristo; de quem todo corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte efetua seu próprio aumento”).

Poderíamos resumir dizendo que a Igreja existe para:

1. Celebrar a presença de Deus em adoraçāo;
2. Comunicar a palavra de Deus aos incrédulos;
3. Trazer a família à Comunhão com Deus;
4. Ajudar o povo de Deus a Crescer Através do Discipulado;
5. Demonstrar o amor de Deus Através de Ministério.

Essas cinco tarefas revelam cinco propósitos:

1. Exaltar ao nosso Senhor Jesus;
2. Evangelizar os não-convertidos;
3. Animar os nossos membros;
4. Educar nos caminhos do Senhor, tornando maduras as ovelhas;
5. Dar condições de exercício do ministério.

Dá-me bastante alegria em saber que nossos reverendos e reverendas buscam por suas paróquias dentro destes cinco propósitos, e mais do que isso, buscam exortar as suas ovelhas para que desenvolvam também esses propósitos em sua vida e caminhada cristãs.
Graças à imensa misericórdia de nosso Senhor Jesus, e ao Seu imenso amor por nossa Diocese, bem como ao imenso trabalho realizado por nosso bispo e nossos reverendos e reverendas, irmãos e irmãs, nossa diocese conseguiu sobrevier aos inúmeros ataques do inimigo e as inúmeras crises pelas quais passou. Essas crises deixaram muitas marcas, as quais estão em lento processo de cicatrização.
A minha preocupação, no momento em que escrevia minhas inquietações residia no fato de que muitas Igrejas cristãs de hoje se colocam como sendo orientadas “por propósitos”, mas vemos surgindo nas mesmas práticas que fogem aos propósitos do nosso Senhor Jesus. Crescem o número de escândalos, aumenta o número de pastores que se deixam ser influenciados pela teologia liberal e pela influência das teorias pós-modernas e neoliberais, que relativizam tudo, inclusive o Santo Evangelho do nosso Senhor Jesus. Pastores defendendo a relativização do Evangelho, ou seja, o que me garante fiéis em número eu prego, o que me afasta fiéis eu escamoteio ou apenas abandono. Cria-se o hábito de pregar bênçãos, restituição, e se esquece da exortação. Prega-se um Deus piedoso que ama a todos de forma tão imensa que seria capaz de levar à Sua presença mesmo os que compactuam com pecados que a Sua Santa Palavra condena, como é o caso do homossexualismo, por exemplo. Quero aqui dizer que enquanto cristãos devemos mesmo amar os homossexuais, mas como cristãos não devemos deixar de exortá-los com relação à sua prática pecaminosa. De forma alguma devemos pregar que Deus aceita tudo por ser piedoso e amoroso em excesso. Deus é justo! Vejamos o exemplo do nosso bispo, que vem sofrendo muitas críticas e resistindo a muitos ataques por manter-se firme à ortodoxia bíblica. Quantos pastores e membros nossa diocese não vem perdendo pelo fato de se manter firme aos preceitos bíblicos? Estejamos juntos e juntas nesta luta, que não é exclusiva do bispo, mas de todos e todas que compõem a Diocese do Recife! Reforcemos as trincheiras!
Amados e amadas, como cristãos devemos crer no poder de restituição divino, mas devemos ter em mente que mesmo a restituição divina se dá apenas porque Deus quer, e não porque pedimos e clamamos por ela. Não foi o diabo que mandou os gafanhotos ao Egito, mas sim o próprio Deus, devido ao pecado daquele povo. Não foi o diabo que mandou a seca ao Egito por sete anos, mas Deus. Entretanto, o mesmo Deus que pune o pecador, também abençoa o reto e puro de coração. O mesmo Deus que mandou a seca, mandou também a prosperidade, a fartura. O mesmo Deus que permitiu que Jó fosse tocado pelo diabo também é o mesmo que restituiu a sua saúde e riqueza. Mas Deus só faz o que Lhe apraz, no momento que Lhe é o melhor, e para o que Ele quer. Dessa forma, não adianta estarmos louvando (ou será apenas cantando?) “Restitui, eu quero de volta o que é meu!” Nada neste mundo é nosso, tudo é de Deus, e “do que é d’Ele O damos”! Não temos nada! Até nossa vida não é nossa, mas d’Ele e para Ele, conforme Colossenses 1: 16, que diz que “porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele”. Nos desprendamos portanto, do egoísmo, da passividade, da omissão, e arregacemos as mangas para contruir juntos uma Diocese cada vez mais forte.
Amados e amadas, mesmo apesar de muitos problemas, hoje podemos render graças a Deus porque as nossas paróquias – todas com propósitos voltados ao Reino de Deus – seguem firmes e fortes no ministério, no evangelismo, na comunhão, na adoração e no ensino da Palavra de Deus. Graças a Deus nossos pastores que adotam a missão de trabalhar “com propósitos” vêm colhendo os frutos de seu árduo e comprometido trabalho: ganhando pessoas para Cristo e, desenvolvendo na membresia a maturidade cristã, equipando os membros para o seu ministério na igreja e sua missão pessoal no mundo, de forma que seja dada toda a honra e toda glória ao nome de Jesus.
Estejamos cientes de que dentro do propósito do evangelismo, nosso alvo é a comunidade. Dentro do propósito da adoração, nossa tarefa é a exaltação de Jesus e nosso alvo é a multidão de fiéis. Dentro do propósito da comunhão, nossa tarefa é o encorajamento e nosso alvo a congregação. Dentro do propósito do discipulado, nossa tarefa é a edificação e nosso alvo é a maturidade de nossos fiéis. Dentro do propósito do serviço, nossa meta é equipar os núcleos que compõem as nossas paróquias para o ministério cristão.
Dentro dessas questões é que desejo trabalhar com a juventude de nossa diocese. No concílio diocesano passado, fui nomeado secretário diocesano de juventude pelo bispo. Dentro do que considero uma visão diocesana de juventude, acredito que muita coisa ainda está por ser feita, mas considero muito importantes todos os trabalhos e atividades desenvolvidas pelos secretários que já passaram pelo cargo que ora ocupo.
Amados/as, o propósito deste secretário é contribuir para a consolidação de uma juventude legitimamente anglicana, de forma que muitos de nossos jovens, que são o futuro mais próximo de nossa diocese, se reconheçam como anglicanos e saibam, e estejam prontos para, defender sua fé e sua denominação dos ataques do inimigo e de outros “soldados de Cristo alistados em quartéis diferentes”, no momento em que for necessário.
A maior parte dos nossos jovens não conhecem em totalidade as nossas crenças, seja enquanto evangélicos, seja enquanto Igreja histórica e reformada que somos, seja enquanto projeto diocesano de juventude. Muitos nunca ouviram nem falar sobre o nosso bispo, nem o conhecem. Muitos acham que suas paróquias são as únicas que existem no nosso estado como igrejas anglicanas. Muitos/as acham que ainda fazemos parte da IEAB. Muitos acham que pertencemos à Igreja romana por termos um bispo e estarmos dentro de uma diocese. Muita coisa há para ser feita e “...a seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros” (Mateus 9: 37).
Em virtude disso, venho por meio deste texto, solicitar o apoio dos reverendos e reverendas, irmãos e irmãs que compartiham deste meu desejo e projeto de juventude diocesana.
Desde que ocupei o cargo de secretário, estou a visitar nossas paróquias, para um contato face a face com os pastores/as e jovens, de forma a deixar claro o meu propósito de anglicano e disponibilizar-me para qualquer ajuda em que eu possa contribuir enquanto jovem e enquanto secretário diocesano. Desde então, tenho tido um retorno muito favorável dos pastores e pastoras e dos jovens com os quais conversei.
Como forma de facilitar a comunicação com os pastores e jovens diocesanos, criei um e-mail, uma conta do Orkut, e um blog para a Secretaria de Juventude, os quais seguem abaixo:

E-mail:
secret.juventude@gmailcom
Blog:
http://www.secretariadiocesanadejuventude.blogspot.com
Orkut:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16069761962919559271

Como forma de ajuda, peço aos reverendos e reverendas que me enviem por e-mail os nomes, telefones e e-mails de seus líderes de juventude, de forma que eu possa estabelecer com eles um diálogo e possamos juntos, de forma bem democrática e transparente, traçar planos e metas para a nossa juventude diocesana.
Peço ainda que me enviem sugestões, de forma a contribuir com o secretário em sua caminhada e em sua construção de uma juventude diocesana com propósitos.
Que Deus possa abençoar não só a vida de vocês reverendos e reverendas, mas que Ele venha a abençoar também seus ministérios e suas paróquias, missões ou pontos missionários, para que elas sejam frutificadas dando frutos a cem por um, em nome de Jesus. Amém!
Recife, 28 de março de 2008
Sem. Frei Luciano Jr, OSE
Secret. Diocesano de Juventude

quinta-feira, 27 de março de 2008

Visita do Primaz à Diocese do Recife

Bispo Primaz Anglicano do Cone Sul Visita Sua Diocese do Recife
O Bispo Gregory J. Venables, Primaz da Igreja Anglicana do Cone Sul da América está no Brasil para visita pastoral à Diocese do Recife, acompanhado de sua esposa Sylvia, e do Bispo Bill Atwood, Sufragâneo missionário da Igreja Anglicana de Quênia nos Estados Unidos. O Bispo Gregory, inglês de nascimento, mas radicado há muito na América Latina, onde foi missionário no Paraguai e é o Bispo Diocesano da Argentina, lidera essa Província da Comunhão Anglicana que inclui, também, o Uruguai, o Paraguai, o Chile, o Peru e a Bolívia. Ele é um dos dirigentes do Movimento do Sul Global, que engloba as Províncias Anglicanas ortodoxas do Terceiro Mundo.
Com a excomunhão da Diocese do Recife da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), em 2005, o Bispo Gregory, na qualidade de Primaz, reconheceu as Ordens e Ministérios do Bispo e do Clero daquela Diocese, colocando-a sob a sua autoridade e proteção. Em seu último Sínodo Geral, a Igreja do Cone Sul autorizou a Câmara dos Bispos e o Conselho Executivo a fazer gestões para incluir a Diocese do Recife como um ente permanente. Por sua vez, o Concílio da Diocese do Recife, deliberou, unanimemente, requerer filiação regular à Província do Cone Sul, que já tem sob sua jurisdição Dioceses e Paróquias nos Estados Unidos e Canadá.
Em sua visita ao Recife, o Primaz do Cone Sul conhecerá Paróquias e obras sociais, se reunirá com o Bispo Dom Robinson Cavalcanti e com as lideranças diocesanas, participando de um Concílio Extraordinário na Catedral Anglicana do Bom Samaritano, no Bairro de Boa Viagem.





Sem. Frei Luciano Vasconcelos Jr, OSE
Secretário Diocesano de Juventude

segunda-feira, 17 de março de 2008

Programação do Pré-Encontro para Elaboração do Encontro Diocesano de Juventude

PRÉ-ENCONTRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DIOCESANO DA JUVENTUDE

Local: Catedral Anglicana do Bom Samaritano

Data: 19/04/2008

Horário: 8h30 às 17h

Objetivo Geral: Reunir o maior número possível de representantes de jovens das Paróquias, Missões e Pontos Missionários da DR, para formar uma comissão que vai trabalhar o encontro diocesano da juventude.

Objetivos específicos:

1. Preparar logística (local, recursos humanos, técnicos e financeiros);
2. Pensar tema;
3. Contatar oficinas, palestrantes/oficineiros;
4. Estrutura, local, data, etc.

Proposta de tema deste encontro:

Proposta da dinâmica deste encontro:

PROGRAMAÇÃO

8h30 - Credenciamento e entrega de material

9h - Acolhida/boas vindas e objetivo do encontro: Prof. Fr. Luciano, OSE

9h30 - Adoração e Louvor: Resp. Rev. Fr. Ivaldo Sales, OSE

9h40 - Exposição do tema central: Revmo. Bispo Robinson Cavalcanti, OSE

10h40 - Grupos de Trabalhos:

QUESTÕES NORTEADORAS:

1. Quais são as dificuldades para trabalhar a temática da juventude de nossa diocese? (30 minutos)
2. Quais as facilidades/ possibilidades para trabalhar a temática da juventude de nossa diocese? (30 minutos)

11h40 - Apresentação dos GTs (resultado dos grupos de trabalho)

12h40 - Almoço

Intervalo de 20 minutos

13h50 - Retorno

14h - Adoração e Louvor

14h15 - Trabalhos em grupos:

OBJETIVOS:

1. Pensar nomes para construção de comissão de apoio ao secretario da juventude (representações de diversas paróquias, missões ou pontos missionários, respeitando as áreas de cada acerdiago, fazer consulta aos estados e municípios mais distantes, por e­mail ou telefone - João Pessoa, São Paulo, Rio de Janeiro, Caruaru, Maceió, etc);
2. Pensar e propor temas para o Seminário e sub-temas (transversais) para as oficinas Elaborar documento deste encontro e distribuir com os párocos, encarregados, arcediagos, bispo, e representantes de juventude da DR
3. Estabelecer investimento (quanto cada um deverá investir?)

17h - Encerramento e Lanche

Sugestão: Trazer Wolô para o louvor e para uma oficina sobre a música e juventude. O convite foi feito pelo Rev. Ivaldo Sales, OSE e ele já aceitou.

O encontro deve estar dentro do objetivo diocesano para 2008:
Ano da Sanidade: do corpo, da alma e do espírito (missão integral)

sábado, 15 de março de 2008

Breve palavra

Caros irmãos e irmãs em Cristo,

a internet tem sido um meio de comunicação que muito avança na sociedade atual.
Ela mostra-se como um recurso da tecnologia bastante democrático, pelo fato de ser usada para pesquisas rápidas via sites de busca e também para o estabelecimento de redes de amizade, via orkut e outros sites de relacionamento.
Dentro das inúmeras possibilidades que ela nos traz, encontra-se a de que ela pode se tornar um instrumento muito valioso e ágil de evangelismo.
Em virtude disto, hoje colocamos no ar, o blog da Secretaria de Juventude de nossa Diocese, que vem com a finalidade de agregar os jovens de nossas paróquias, missões e pontos missionários, no intuito de consolidar laços de amizade e dar a oportunidade de nossos jovens estarem enviando seus textos, dúvidas e inquietações relativas à nossa diocese, de forma a contribuir para o crescimento da mesma.

Usemos o nosso blog e ajudemos a contruir uma juventude diocesana unida, forte e empenhada nos assuntos do Reino de DEUS!

Um abraço!

Que o Senhor Jesus nos abençoe. Amém!


Sem. Frei Luciano Júnior, OSE
Secret. Diocesano de Juventude